sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

"Não nos iluminamos imaginando figuras de luz, mas tomando consciência das trevas".

C. G. Jung

quinta-feira, 27 de outubro de 2011



"L’être humain a cette tendance de vouloir «faire des choses, faire des choses», et ne prend pas assez de temps. Il y a donc toujours un danger de devenir trop actif au lieu de trouver la nourriture profonde du cœur. Il faut prendre le temps de l’intériorité. Il faut écouter la voix intérieure. Il faut savoir aimer avec sagesse, être intelligent avec le cœur. La contradiction ne peut venir que si l’on ne réalise pas l’unité entre le cœur et l’intelligence."

Jean Vanier 
Rencontre avec Jean Vanier 2 - Matthieu Ricard Blog
http://www.matthieuricard.org/index.php/blog/
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"O ser humano tem essa tendência de querer «fazer as coisas, fazer as coisas» e não tem tempo suficiente.  sempre o perigo de se tornar muito ativo em vez de encontrar o alimento profundo no coraçãoDevemos tomar o tempo para a interioridade. Devemos ouvir a voz interior. Devemos saber amar com sabedoria, ser inteligentes com o coração. A contradição só vem quando não se percebe a unidade entre o coração e a inteligência."

sábado, 1 de outubro de 2011

O ENAMORADO DO MUNDO VERDE



Ele mora em uma grande casa verde
Com grama fresca ao redor
E uma árvore frondosa na frente

Ele é o guardião do meu livro dourado
Feito com folhas suaves de seda
E com o ouro do meu coração

A Lua protegida pelo Sol
Lá estão os meus mistérios de restauração
E os mistérios de todas as mulheres que vieram antes de mim

Ele é o meu guia para a Montanha mais alta
Logo acima da floresta verdejante e úmida
E para a Igreja Branca que há sobre ela

Ele quer que eu vá logo
Mas espera com paciência e entende
Que não irei até que todos estejam prontos

Ele me pertence e eu pertenço a ele
E não há nada nesse mundo que impeça
Que cumpramos o nosso destino juntos

Priscila Jacewicz (2011)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Priscila Jacewicz
O homem de coração triste que não bebe da fonte da vida
(2010)


sexta-feira, 23 de setembro de 2011


"Que todos os seres atinjam a felicidade, o contentamento e a realização. Que todos tenham paz, harmonia e bem-estar. Que todos estejam protegidos do mal e do medo. Que todos tenham aquilo que desejam, precisam e aspiram. Que todos sejam curados e resgatem sua totalidade. Que este planeta possa ser curado e se tornar inteiro. Que todos os seres sejam despertados, libertos e liberados. Que todos acordem do sono da ilusão. Que todos alcancem sua verdadeira natureza e despertem o Buda interior. Que todos possam, igualmente, usufruir, realizar e personificar a Grande Perfeição."
Oração Tibetana do Bodhisattva

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Jenny Mastin - Listening with your gut

SOBRE A BONDADE

A maioria das pessoas tem uma visão equivocada sobre a bondade. Acreditam que ser bom equivale a ser ingênuo, dócil, cordato ou até mesmo fraco. Porém só pensam assim porque nunca se colocaram à prova e experimentaram realmente ser bons. Aqueles que se arriscam no caminho do bem e perseveram, descobrem logo que não há como fazer isso sem antes assumir o enorme e doloroso trabalho de se conhecer a si mesmo.
O senso comum dá a entender que para ser bom é preciso abrir mão de todas as necessidades pessoais e se doar indiscriminadamente. Quem sabe esse seja o objetivo final, mas ninguém chega a esse último estágio sem antes ter sido bom para si mesmo, no sentido de se conhecer e de se respeitar profundamente. Identificar os próprios limites e aceitá-los até o ponto em que possam ser superados não é coisa fácil. As mulheres que o digam, afinal numa cultura em que as representantes do gênero feminino são vistas como “passivas”, “doadoras” e “amigas”, negar-se a estar sempre disponível é quase considerado crime!
Ser bom envolve o autoconhecimento e a sabedoria profunda que advém desse olhar interior. Não existe bondade sem amadurecimento emocional, não existe bondade sem a delimitação de fronteiras, não existe bondade sem a coragem para dizer não. Quem tem filhos conhece essa dor muito bem, afinal qual pai nunca bateu levemente em mãozinhas curiosas que queriam tocar a chama do fogão ou exigiu de um adolescente que cumprisse as regras para que no futuro não sofresse num mundo que não é complacente com ninguém?
Para ser bom é preciso investir muita energia, estar atento o tempo todo, consciente de si e do mundo e, principalmente, respeitar a verdade interior estando disposto a sacrificar o medo de ser rejeitado por não concordar com o outro. Viver conscientemente e no caminho do bem exige um esforço inacreditável que está muito longe da idéia de ingenuidade e fragilidade frequentemente associada às pessoas “boazinhas”.
Aqueles que ao longo da história da humanidade foram considerados santos, sob hipótese alguma podem ser chamados de fracos ou ingênuos. Afinal, quantos suportariam ver sua terra e sua gente usurpada e, mesmo assim, dedicariam sua existência a esclarecer seus opressores e a libertar as mentes de todos nós como Tenzin Gyatzo, o 14° Dalai Lama? É realmente possível acreditar que alguém assim é frágil e imaturo? Muito pelo contrário, pessoas como ele são verdadeiras fortalezas! São seres que percorreram um longo caminho de amadurecimento e de responsabilidade para consigo próprios e para com os outros, sem jamais permitir se colocar no papel de vítima, mesmo quando suas vidas estavam em risco.
Ser bom não significa aceitar tudo sem nunca questionar, pois o questionamento e a análise, baseados numa profunda verdade interna que advém de severa reflexão e observação, são fundamentais para se exercer a bondade. Para isso, antes de mais nada é preciso usar tal método analítico em nós mesmos, porque não adianta querer combater a escuridão do mundo se ainda nem conhecemos as nossas sombras pessoais. É inútil tentar suprir as carências alheias sem antes dar conta das próprias necessidades particulares e é impossível tentar ajudar os outros a viver suas vidas se não se tem coragem para viver a própria existência.
Só é realmente bom com o outro aquele que antes foi bom consigo mesmo, e é por isso que muitas vezes quando se trilha o caminho do bem é extremamente importante impor limites para que não se caia no risco de fazer ainda mais mal do que bem. Ser verdadeiramente bom exige percepção, consciência e responsabilidade pelos próprios atos, pois a cada ação realizada, movimentamos o universo todo ao nosso redor. Sem ter isso em mente, qualquer decisão pode ser muito mais nociva do que se poderia supor. E somente com o autoconhecimento, a experiência e a ponderação a respeito do que nos cerca é que adquirimos a sabedoria necessária para dizer “sim” ou “não” a determinada situação.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

"Les moments de solitude sont un délice. Ils sont comme de la glaise donnée au potier pour en faire un ouvrage".*


Mattieu Ricard - Dialogue avec le Père Ceyrac - 3e Patie
http://www.matthieuricard.org/index.php/blog/
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*"Os momentos de solidão são uma delícia. Eles são como a argila dada ao oleiro para que faça o trabalho".

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Chrigel Glanzmann - Eluveitie
Foto: Sabin Iacob
Rock'N'Iasi - Romênia - 2008

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

"Nonnuli perierunt in opere nostro"
   (Existe considerável destruição em nossa obra)


Rosarium Philosophorum
Citado em Psicologia e Alquimia de C.G. Jung

quarta-feira, 24 de agosto de 2011


Patrícia & Lumumba
Acervo: Priscila Jacewicz

quinta-feira, 7 de julho de 2011

“Tudo que você teme, odeia ou despreza, está dentro de você mesmo”.


Tao
CHANGE YOUR FATE!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

"O gerar de filhos físicos reais está colocado em oposição ao poder de desenvolver o filho psíquico interior, que se acredita ser imortal porque está além dos condicionamentos deste mundo, existindo, de fato, num reino diferente do universo externo ou visível".


Mary Esther Harding (1888-1971) - Médica e Analista Junguiana


sábado, 2 de julho de 2011

                                          
 
Rainha Pu Abi - Suméria, 2500 a.C.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A PORTADORA DA LUZ

Eu sou a portadora da luz
Quem tem medo da própria consciência que se afaste
Eu sou a portadora da luz
Vim para iluminar todos os recônditos da alma
Eu sou a portadora da luz

Priscila Jacewicz - 2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Priscila Jacewicz - Logos

quinta-feira, 9 de junho de 2011

"Never doubt that a small group of thoughtful, committed citizens can change the world. Indeed, it is the only thing that ever has".

Margaret Mead 
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"Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos prestativos e responsáveis possa mudar o mundo. Na verdade é assim que tem acontecido sempre".

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Priscila Jacewicz - Matka

INDEPENDÊNCIA

A idéia do que é ser "homem" ou "mulher" é muito mais uma construção cultural do que uma situação que vem previamente imposta pela natureza. A cultura patriarcal teima em "naturalizar" as características que criou para definir o que considera ser homem e mulher em nossa sociedade e simplesmente "esqueceu" que o ser humano, em suas infinitas subjetividades, está muito além do binômio macho-fêmea. De acordo com seus preceitos, tudo o que se encontra fora da norma ditada por essa cultura deve ser oprimido e negado. Sendo assim, seus seguidores clamam que algumas mulheres se tornaram "excessivamente independentes" ao tentarem transgredir tais normas, porém não conseguem ver que tal ânsia por independência sempre fez parte do nosso ser. No entanto, quando algumas de nós conseguem se sobressair nesse aspecto obviamente sentem-se um pouco sós, porque na cultura em que vivemos nunca foi criado um lugar seguro para as mulheres se expressarem de forma verdadeira, jamais se valorizou a mulher independente. Ao contrário, a partir do século XX apregoou-se que a mulher pode ser independente "o quanto quiser", mas DESDE QUE não esqueça de fazer o jantar do marido, de cuidar das crianças, de não envelhecer, de não ficar feia ou gorda, de não ser chata durante a TPM, etc. Nossa cultura diz que podemos "nos emancipar" até o ponto em que não tentemos abrir mão do nosso papel de objeto-utilitário-para-machos. Esse é o limite! Se por acaso alguma mulher resolve romper com tal papel obviamente ficará sozinha, pois ninguém vai apoiá-la. Imagine, querer ser mais que um objeto! Querer ter idéias, vontade própria, pensar, ser diferente... que audácia!!! Então dizem que ela é "excessivamente independente"... Precisamos construir um novo lugar para a mulher, mas não podemos construí-lo cerceando de cara a nossa liberdade, acreditando que não podemos ser excessivamente independentes. Poderemos ser independentes o quanto quisermos, mas para isso precisamos de apoio e acolhida e, principalmente, necessitamos que as mulheres entendam que realizar a si mesma não é crime, pois antes de sermos mulheres somos seres humanos e temos tanto direito quanto os homens de nos expressarmos da forma que quisermos: tendo filhos, não tendo filhos, trabalhando feito louca naquilo que gostamos, ficando sós se nos aprouver, amando homens, amando mulheres, nos revoltando contra injustiças, incentivando nossas amigas, e principalmente, mostrando aos homens que eles não tem nada a perder com nossa independência. Muito pelo contrário, tem a ganhar pois assim talvez eles também criem coragem de descobrir verdadeiramente quem são para se realizarem plenamente e não apenas ficarem presos num papel do qual nem eles gostam mais.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Priscila Jacewicz - Moja mama i ja na świętej górze

terça-feira, 19 de abril de 2011

"End? No, the journey doesn't end here.
Death is just another path... One we all must take.
The grey rain-curtain of this world rolls back,
and all turns to silver glass...
And then you see it... white shores... and beyond,
a far green country under a swift sunrise."

TOLKIEN - The Lord of the Rings - The Return of the King
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"O fim? Não, a jornada não termina aqui. A morte é apenas um outro caminho... Um que todos nós devemos tomar. O véu de chuva cinzenta desse mundo se vai e tudo se torna vidro prateado... Então você vê... praias brancas... e além, um vasto campo verde sob um rápido nascer do sol."
Tolkien - O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei

quarta-feira, 6 de abril de 2011

NIE MA CIEBIE

Matka 
(1946 - 2011)


Zima na ramiona moje spadła
Niewinnością białym śniegiem
Pierwsza gwiazda już na niebie
Nie ma nie ma ciebie

Ogień tańczyć zaczął już w kominie
A choinka się zieleni
Serca ludziom opromieni
Moje w kamień zmieni

Śnieg zasypał dzisiaj wszystkie drogi
Niewinnością białym płaszczem
Twoich śladów nie wypatrzę
Nie mam cię na zawsze

Hej moje góry i doliny
Widziałyście może dziś
Dokąd odszedł mój jedyny
Hej Bóg się rodzi
Moc truchleje
Nie ma nie ma ciebie
Hej moje góry i doliny
Odpowiecie może mi
Dokąd odszedł mój jedyny
Hej Bóg się rodzi moc truchleje
Nie ma nie ma ciebie

Nie ma ciebie - Kayah & Bregovic - 1999

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Retorno

Tudo vem de modo espontâneo e no tempo devido.
Esse é o caminho do céu e da terra.

I-Ching